Em relação ao jornalismo denunciatório dos anos 90, podemos observar a presença de vários erros jornalísticos, que veio surgir a fim de proporcionar satisfação ao leitor, e acabou gerando caos, pois acontece claramente o desrespeito a ética jornalística e aos direitos humanos.
A cumplicidade entre um aparelho policial ineficiente e uma imprensa que ouve e publica, situações em que ficam a par da noticia, mais não se interessam em desenrolar o porque, pois se perguntarem perdem a notícia.
Na verdade queríamos justificar tal ato a pressão do trabalho diário, a busca pelo desfecho, sobre aquela notícia que tem de ser lida diariamente, esse deveria ser o motivo, para um maior compromisso com a verdade, mais a falta de planejamento, pesquisa e até preguiça por parte dos profissionais, deixam as coisas aconterem de forma errada, e tratando-se desses "furos'' mesmo sendo enganosos e não confirmados ajudam na vida do povão da mídia, pois os maus exemplos são os melhores para ilustrar os inúmeros equívocos que costumamos cometer ao produzir uma notícia.
Existe aí, a demagogia, a vaidade do jornalista, em relação ao caso escola base, em que manchetes "gritavam" assim:
"Perua escolar levava crianças para orgias no maternal do sexo"
O papel persuasivo, a independência, a imparcialidade e o próprio carater (investigativo) da imprensa, adjetiva o status vulgar de poder.
É claro que o adjetivo é inadequado mas no mundo contempôraneo, as velocidades de circulação das informações, a capacidade de formar a materialização, aceitação dos fatos, bem como sua penetração e formação de opinião, junto a sociedade, lhe dê caracteristicas de poder, influências, abuso no exercício das prerrogativas, ou seja, a busca pela matéria, o prazer em colocar na boca do povo a notícia, era o ponto em que o jornal apreciava e aprecia até os dias de hoje.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
O jornalismo dos anos 90
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