sábado, 21 de junho de 2008

O Culto as Almas:"Cemitério Santa Izabel: Jazigo ou museu"

''Fé douradoura, que alivia a alma"
Falar que existem almas penadas todo mundo fala, o difícil é entender o momento em que elas se transformam em santos.
O aprecio a esta causa é resultante da necessidade de espírito, é fundamental na existência de fiéis, o cemitério é aberto todas as segundas feiras de 6:00 às 19:00.
Os fiéis se apegam a essas almas como se elas fossem santos, por terem alcançado alguma graça, a escolha de qual santo seguir em sua devoção inicia-se através da identificação a causa da morte da alma, com a vida atual do devoto, ocorre aí um aprecio significante, e a valorização pela história da pessoa morta.
Vê se o exemplo de uma devota da escrava Anastácia, relata que a preta foi escolhida por trazer uma história de vida até a morte comovente que de alguma forma identificam-se ao real sentido da vida. "Minha santinha é venerada, sofreu, ainda moça virgem, foi maltratada e morta, usou mordaça em sua boca, mordaça essa que existe hoje em minha vida, é uma santa e atende aos meus pedidos'' disse a devota.
As pessoas se preocupam em relacionar pensamentos, vida e realidade, com estórias vividas por esses que se foram.
O culto a escrava foi iniciado em 1968 em uma exposição da igreja do Rosário do Rio de Janeiro, em homenagem aos 80 anos da abolição, a escrava foi condenada a viver com uma mascara de ferro até sua morte.

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